domingo, 30 de outubro de 2011

Reencarnação: minha última vida



Sou bruxo há 8 anos e sempre trabalhei minha mediunidade desde pequeno e, como sempre, fui ensinado a esquecer, rejeitar e abominar o que posso fazer.

Bom, não é sobre minha vida atual que escrevo aqui. Há alguns anos vinha tendo um sonho que persistia, como algo que se tornou cotidiano. Nele eu sempre andava com uma mulher em uma calçada de mãos dadas. Ela era linda, estava com um vestido branco que aparentava ser a moda dos anos 60 ou 70 e eu tinha deveria ter aproximadamente 4 anos. Neste passeio que fazíamos andávamos por uma rua larga como se fosse uma avenida, e quando me esforço para lembrar vejo um veículo (kombi) passando abrindo a porta e observo tiros sendo disparados. As pessoas correm e nós também. Todos querem se salvar.

A mulher correu me puxando para dentro de uma igreja. Eu me lembro de uma freira nos atendendo, minha mãe me colocando embaixo de uma banco enquanto fechavam as portas assustados. Havia muita gente. Me sentia tranquilo, porém senti um liquido quente na minha barriga.

Dormi. E essa é a última coisa que me lembro.

Sempre perguntei minha mãe se havia acontecido algo parecido conosco, porém ela disse que nunca passamos por isso.

Sei que este sonho é muito real.


Aqui estou buscando respostas em minha espiritualidade.

Minha visão de um espírito de uma senhora.



Era uma noite de inverno, em 2004, e fomos minha prima e eu para o sítio de um amigo nosso.

Quando chegamos ao sítio, o Beto nos atendeu e subimos uma pequena colina para chegarmos à casa. Vimos os filhotes e conversamos como de costume com ele. Por fim, na hora de ir embora, saí primeiro para observar as luzes do bairro, já que sua casa fica em cima desta colina. Quando virei para o quarto de ferramentas do sítio, havia uma senhora com saia branca e camiseta verde clara. Esta senhora era negra e apresentava ter certa idade. Tentei falar com ela, porém não tinha retorno.

Os dois saíram de dentro da casa me chamando. Perguntaram o que estava havendo. Falei para eles o que estava vendo, e os dois ficaram pálidos... disseram que eu estava assustando eles. Então entendi que eu era o único que via a mulher. Fiquei nervoso tentando explicar o que via, e comecei a sentir um sentimento de perda e dor, como se alguém tivesse me ofendido. Olhava para a mulher ao longe e chorava muito. Como sou médium, sabia que ela estava transmitindo seus sentimentos para mim.

Minha prima ficou desesperada, pensou que eu estava passando mal e começou a me puxar para irmos embora. Beto não sabia o que fazer. Fui carregado para casa, e conforme andávamos na rua, via uns vultos atrás de algumas árvores.

Quando cheguei em casa orei muito para a Deusa que acredito proteger aquela senhora, para iluminar seus caminhos.

No outro dia acordei mais calmo. Fui para a aula e tudo estava normal. Quando retornava para casa, meu amigo Beto me chamou e me mostrou uma foto. Para minha surpresa era a mesma que havia visto na noite anterior. Ele disse que era sua mãe que tinha morrido há muito tempo e explicou que sua família estava discutindo muito ultimamente sobre vender o sítio e dividir o dinheiro.

Depois dessa ocasião comecei a treinar minhas habilidades, e hoje consigo ter um controle melhor do que posso fazer.

Memórias de uma fada


Eu estava sentado num banquinho embaixo do pé de maracujá que fica atrás da minha casa.
Meditava e treinava minhas habilidades mentais, quando fui perceber que o clima ficou mais doce, com cheiro de ervas limpas e um pouco de terra molhada.

Tentei me concentrar na meditação, porém algo queria que eu abrisse meus olhos. Relutei para me manter concentrado, mas não consegui e vi a luz: Havia um ser na minha frente, ela era pequena com asas de cor roxa e preta, tinha uma pele que lembrava o verde das árvores, olhos grandes. Eu pisquei não crendo no que via e quando abri os olhos ela voou, bateu suas asas e foi embora,  para onde eu não sei, mas me mostrou uma coisa que fazia muito tempo que buscava:
A beleza dos elementos vive dentro de cada um de nós. 


Depois daquele dia não vi mais as fadas, mas às vezes sentado agora embaixo do pé de amora (onde ficava o maracujá) tenho a mesma sensação.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Magia




Magia antigamente chamada de Grande Ciência Sagrada pelos Magos, é uma ciência oculta que estuda os segredos da natureza e a sua relação com o homem, criando assim um conjunto de teorias e práticas que visam ao desenvolvimento integral das faculdades internas espirituais e ocultas do Homem, até que este tenha o domínio total sobre si mesmo e sobre a natureza. A magia tem características ritualísticas e cerimoniais que visam entrar em contato com os aspectos ocultos do Universo e da Divindade. A etimologia da palavra Magia, provém da Língua Persa, magus ou magi, que significa sábio. Da palavra "magi" também surgiram outras tais como "magister", "magista", "magistério", "magistral", "magno", etc. Também pode significar algo que exerce fascínio, num sentido moderno, como por exemplo quando se fala da magia do cinema.

História
Há registros de práticas mágicas em diversas épocas e civilizações. Supõe-se que o caçador primitivo, entre outras motivações, desenhava a presa na parede da caverna antevendo o sucesso da caça. Posteriormente adquiriu o ritual de enterrar os mortos e nomeou as forças da natureza que desconhecia, dando origem à primeira tentativa de compreensão da realidade, o que chamamos de mito.
Segundo o Novo Testamento bíblico, por exemplo, são três magos os primeiros a dar as boas vindas a Jesus recém-nascido. No Velho Testamento, há a disputa mágica entre Moisés e os Magos Egípcios. Nos Vedas, no Bhagavad Gita, no Alcorão, nos diversos textos sagrados existem relatos similares.
Praticamente todas as religiões preservaram suas atividades mágicas ritualísticas, que se confundem com a própria prática religiosa - a celebração da Comunhão pelos católicos, a incorporação de entidades pelos médiuns espíritas, a prece diária do muçulmano voltado para Meca ou ainda o sigilo (símbolo) do caboclo riscado no chão pelo umbandista.
Os antigos acreditavam no poder dos homens e que através de magia eles poderiam comandar os deuses. Assim, os deuses são, na verdade, os poderes ocultos e latentes na natureza.
Durante o período da Inquisição, os magos foram perseguidos, julgados e queimados vivos pela Igreja Católica, pois esta acreditava que a magia estava relacionada com o diabo e suas manifestações.
A magia, segundo seus adeptos, é muitas vezes descrita como uma ciência que estuda todos os aspectos latentes do ser humano e das manifestações da natureza. Trata-se assim de uma forma de encarar a vida sob um aspecto mais elevado e espiritual. Os magos, utilizando-se de atividades místicas e de autoconhecimento, buscam a sabedoria sagrada e a elevação de potencialidades do ser-humano.
A magia é também a ciência de simpatia e similaridade mútua, como a ciência da comunicação direta com as forças sobrenaturais, um conhecimento prático dos mistérios ocultos na natureza, intimamente relacionada as disciplinas ditas ocultas, como o hermetismo do antigo Egito, como a Alquimia, a Gnose, a Astrologia. Para Aleister Crowley, é "a arte de provocar mudanças a partir da vontade" No final do século XIX ressurgiu, principalmente após a publicação do livro A Doutrina Secreta, de Helena Petrovna Blavatsky e pela atuação da Ordem Hermética do Amanhecer Dourado (Hermetic Order of the Golden Dawn), na Inglaterra, que reviveu a magia ritualística e cerimonial.


Magia em pratica

A prática da magia requer o aprendizado (pelo iniciado, pelo xamã, pelo sacerdote, etc.) de diversas técnicas de autocontrole mental, como a meditação e a visualização. Franz Bardon, proeminente mago do século XX, afirmava que tais exercícios tem como objetivo equilibrar os quatro elementos presentes na psique do mago, condição indispensável para que o praticante pudesse se envolver com energias mais sutis, como a evocação e a invocação de entidades, espíritos e elementais (seres da Natureza), dentro de seu círculo mágico de proteção. Outras práticas mágicas incluem rituais como o de iniciação, o de consagração das armas mágicas, a projeção astral, rituais festivos pagãos de celebração, manipulação de símbolos e outros com objetivos particulares.
A magia em si só é o elemento que governa todas as forças daquilo que existe, o que o Bruxo, mago, ou domador faz é canalizar esta energia para um propósito. 


quinta-feira, 7 de abril de 2011

Druidas

Druidas (e druidesas) eram pessoas encarregadas das tarefas de aconselhamento, ensino, jurídicas e filosóficas dentro da sociedade celta. Embora não haja consenso entre os estudiosos sobre a origem etimológica da palavra, druida parece provir de oak (carvalho) e wid (raiz indo-europeia que significa saber). Assim, druida significaria aquele(a) que tem o conhecimento do carvalho. O carvalho, nesta acepção, por ser uma das mais antigas e destacadas árvores de uma floresta, representa simbolicamente todas as demais. Ou seja, quem tem o conhecimento do carvalho possui o saber de todas as árvores.


A visão tradicional mostra os druidas como sacerdotes, mas isso na verdade não é comprovado pelos textos clássicos. Se levarmos em conta que o druidismo era uma religião natural, da terra baseada no animismo, e não uma religião revelada (como o Islamismo ou o Cristianismo), os druidas assumem então o papel de diretores espirituais do ritual, conduzindo a realização dos ritos, e então de mediadores entre os deuses e o homem.
Ao contrário da ideia corrente no mundo pós-Iluminismo sobre a linearidade da vida (nascemos, envelhecemos e morremos), no druidismo como entre outras culturas da Antiguidade, a vida é um círculo ou uma espiral. O druidismo procurava buscar o equilíbrio, ligando a vida pessoal à fonte espiritual presente na Natureza, e dessa forma reconhecia oito períodos ao longo do ano sendo quatro solares (masculinos) e quatro lunares (femininos), marcados por cerimônias religiosas especiais.
A sabedoria druídica era composta de um vasto número de versos aprendidos de cor e conta-se que eram necessários cerca de 20 anos para que se completasse o ciclo de estudos dos aspirantes a druidas. Pode ter havido um centro de ensino druídico na ilha de Anglesey (Ynis Mon, em galês), mas nada se sabe sobre o que era ensinado ali. A literatura atual sobre o druidismo e suas crenças religiosas são fruto dos trabalhos de historiadores, antropologos, e toda a comunidade cientifica e esotérica que através de sua busca no mundo espiritual nos mostra facetas que até então eram desconhecidas de todos.
As tradições que ainda existem do que poderiam ter sido suas práticas religiosas foram conservadas no meio rural e incluem a observância do Halloween (Samhaim), rituais de colheita, plantas e animais que trazem boa ou má sorte e coisas do gênero. Todavia, mesmo tais tradições podem ter sido influenciadas pela cultura de povos vizinhos.



A principal fonte clássica sobre os druidas é Júlio César, em sua obra De Bello Gallico (A Guerra da Gália). Todavia, os comentários de César sobre os druidas mal enchem uma página e dão margem a inúmeras dúvidas, infelizmente não sanadas por outros autores clássicos (que escreveram ainda menos sobre o tema). César fala sobre a organização e as funções da classe dos druidas (presidência dos ritos, pedagogos e juizes), a eleição do druida-mor, a reunião anual (conclave) na floresta de Carnutos, a isenção do serviço militar e a aprendizagem de longos poemas. Afirma também que os druidas se interessavam em aprender astronomia e assuntos da natureza, e se recusavam terminantemente em colocar seus ensinamentos por escrito.


Outros autores clássicos, como Plínio e Cícero, também se referem ao interesse dos druidas pelo estudo sério dos astros e pela prática da adivinhação. Tácito e Suetônio confirmam o interesse, mas nos apresentam os druidas como bárbaros cruéis e supersticiosos. Analisando o contexto histórico, T.D. Kendrick em sua obra The Druids, afirma que até a época do início do Império Romano, os druidas gozavam de ótima reputação, mas a partir da formação da Igreja Católica, começaram a ser atacados e desprestigiados. Peter Berresford Ellis, em El Espíritu del mundo celta, afirma que tal desprestígio se deveu muito mais a necessidade de justificativas para a conquista e dominação dos celtas do que por demérito dos druidas.
Certo mesmo é que a influência dos druidas deve ter sido considerável, pois três imperadores romanos tentaram extinguí-los por decreto como classe sacerdotal num prazo de 50 anos - sem sucesso. O primeiro foi Augusto, que impediu os druidas de obter a cidadania romana. Em seguida, Tibério baixou um decreto proibindo os druidas de exercerem suas atividades e finalmente Cláudio, em 54 d.C., extinguiu a classe sacerdotal. Certo mesmo é que, 300 anos mais tarde, os druidas ainda continuavam a ser citados por autores como Ausonio, Amiano Marcelino e Cirilo de Alexandria, como uma classe social e religiosa de extrema importância e respeitabilidade.
Embora muitos autores clássicos como Hipólito de Roma apresentem os druidas como "filósofos", colocando-os no mesmo nível dos pitagóricos (teriam sido ensinados por um servo de Pitágoras, Zaniolxis) e com elevados conhecimentos de astronomia, não existem provas concretas (ou mesmo vestigiais) de tal saber. Até onde se sabe, o conhecimento que os druidas tinham dos astros e seus ciclos não ultrapassava o de povos similares em seu estágio de desenvolvimento. Mesmo que eles fossem herdeiros diretos da cultura megalítica que construiu Stonehenge, isso significaria apenas um conhecimento mais elaborado dos ciclos lunares e solares e não a sofisticação da astronomia praticada pelos babilônios e egípcios. A comparação com os pitagóricos não implica necessariamente qualquer interesse concreto pela matemática, mas apenas pelo estudo das "ciências ocultas" (que era como os contemporâneos e posteriores aos pitagóricos encaravam as atividades dos mesmos).

quarta-feira, 30 de março de 2011

Otherkins


Otherkins são pessoas que não conseguem se adaptar as características de sua espécie e se sentem deslocados no meio da sociedade. Muitas pessoas que se reconhecem como otherkin acham que têm origem em outros mundos ou dimensões. Um sentimento comum a todo otherkin é "Não sou daqui". Se sentem mais presentes no espiritual e mental do que no material, têm variações bruscas de humor, alguns têm nojo de carne, principalmente vermelhas. Sentem vontade de fugir para um lugar que não sabem exatamente onde fica. Não suportam violência de qualquer espécie, é rarí­ssimo se envolverem em luta fí­sica; têm aversão a pessoas rudes e grosseiras. Não gosta de trabalhar em empregos normais; odeia trabalhos braçais, robóticos, não curte academias, ginástica, musculação, exercí­cio fí­sico sistemático. Maioria tem alergias muito incomuns, como ao sol, temperaturas, metais, pedras entre outras.
 Não é obrigatório para um otherkin se encaixar em todas as caracterí­sticas acima, mas basicamente todo otherkin se sente muito diferente intimamente em relação sí e às pessoas do seu conví­vio e seu comportamento é geralmente considerado "exótico" pela maioria dos "terráqueos normais". Por outro lado, o fato de você se encaixar em alguns dos itens acima não quer dizer que você seja um otherkin.
 


Existem também subculturas. As essencias mais conhecidas são 10:

Anjos (Aglaelis): Seu padrão energético tende a ser amarelado.

Demônios: O padrão costuma ser vermelho, bem vivo ou verde-escuro.

Dragões: Energia um tom de cinza gelo. Densa, pesada e fria.

Elfos: A energia é esverdeada escura, muito leve.

Fadas(Faes): Tem um padrão muito similar com a energia dos anjos, tem as mesmas tonalidades de amarelo, mesma sutileza.

Harpyas: Tem a cor azul clara.

Humanos: Energia azul-esverdeado, tendendo ao azul escuro, muito denso e “morno”.

Licantropos: energia avermelhada com tendência ao violeta,s eria como se estivessem entre os padrões de energia (em meio termo com relações aos demônios e vampiros). A vibração desta energia é ardida como a dos demônios, mas não tão densa e nem tão pesada.

Ranianos: Tem um padrão de energia similar ao padrão dos humanos só que tendem ao esverdeado com algumas rajadas no tom de vermelho.

Vampiros: Tem um padrão vibracional muito peculiar, as cores tendem a ser violeta com azul, muito forte e vibrante. 



Maioria tem alergias, muitas incomuns, como ao sol, temperaturas, metais, pedras entre outras.
Muitos se curam rapidamente (mais que o normal).
Muitos são médiuns, podem ver auras e outros seres considerados otherkin (elfos, fadas, duendes, anjos etc).
Muitos têm facilidade em ter sonhos lúcidos e projeção astral.
Muitos são atraí­dos para a noite, penumbra, preferindo-a ao dia.
Um otherkin costuma ser muito independente dos outros.
Muitos têm comportamento “anti-social” (muito centrados, por se sentirem deslocados).
Fascinação por história / sociologia / lí­nguas.
Possui forte atração/repulsa sobre as pessoas.
Combinação estranha de sentidos (sentir luz, ver sons e cheiros etc.).

Não é obrigatório para um otherkin se encaixar em todas as caracterí­sticas acima, mas basicamente todo otherkin se sente muito diferente intimamente em relação í s pessoas do seu conví­vio e seu comportamento é geralmente considerado "exótico" pela maioria dos "terráqueos normais". Por outro lado, o fato de você se encaixar em alguns dos itens acima não quer dizer que você seja um otherkin.
Alguns que não são podem querer embarcar nessa onda por acharem que é uma idéia muito atraente, mas deve-se evitar criar fantasias í respeito do assunto.
 

Elementais e seres das florestas Míticos brasileiras.


Curupira:

O Curupira é uma figura do folclore indigena brasileiro. De curu, contrato de corumi, e pira, corpo, corpo de menino. O curupira é representado por um anão, cabeleira rubra e corpo peludo. Tem a particularidade de ser descrito sem os órgãos sexuais (no Pará); com dentes azuis ou verdes e orelhudo (no rio Solimões) e com os pés virados para trás (no rio Negro), ou seja, com calcanhares para frente de modo a suas pegadas enganarem aqueles que o tentarem perseguir. Em outras versões tem enormes orelhas ou é totalmente calvo. Pode ou não portar um machado e em uma versão chega ser feito do casco de jabuti.



O encantado tenta sair da mata, mas não consegue. Surpreende-se passando sempre pelos mesmos locais e percebe que está na verdade andando em círculos. Em algum lugar bem próximo, o Curupira está lhe observando: "estou sendo mundiado pelo Curupira", pensa o encantado. Daí só resta uma alternativa: parar de andar, pegar um pedaço de cipó e fazer dele uma bolinha. Deve-se tecer o cipó muito bem escondendo a ponta, de forma que seja muito difícil desenrolar o novelo. Depois disso, a pessoa deve jogar a pequena bola bem longe e gritar: "quero ver tu achares a ponta". A pessoa mundiada deve aguarda um pouco para recomeçar a tentativa de sair da mata.
Uma coisa que o estudante dos mitos deve tirar da cabeça é aquela figura do Curupira, como um simples menino levado. Nada poderia ser menos fidedigno do que imaginar essa criatura com a inocência e a ingenuidade de uma criança. O Curupira original, aquele que assombrava as noites dos índios e os sonhos dos bandeirantes é um dos seres mais perigosos e maliciosos que a cultura brasileira possui. As histórias vindas desde os tempos em que os índios apenas habitavam as terras brasileiras, contam casos de investidas violentas para ele proteger a floresta, abusos sexuais, rapto de crianças e horror psicológico.

É um mito antigo no Brasil, já citado por José de Anchieta, em 1560:
"É cousa sabida e pela bôca de todos corre que há certos demôniose que os Brasis chamam Corupira, que acometem aos índios muitas bezes no mato, dão-lhe açoites, machucam-nos e matam-nos. São testemunhas disto os nossos irmãos que viram algumas vêzes os mortos por êles. Por isso, costumam os índios deixar em certo caminho, que por ásperas brenhas vai ter ao interior das terras, no cume da mais alta montanha, quando por cá passam, penas de aves, abanadores, flechas e outras cousas semelhantes, como uma espécie de oblação togando fervorosamente aos Curupiras que não lhes façam mal." 

 Protege a floresta e os animais que nela habitam, espantando os caçadores que não respeitam as plantas e a caça, ou seja, que não respeitam o período de procriação e amamentação dos animais e que também caçam além do necessário para a sua sobrevivência e lenhadores que fazem derrubada de árvores de forma predatória.



O Curupira solta assovios agudos para assustar e confundir caçadores e lenhadores, além de criar ilusões, até que os malfeitores se percam ou enlouqueçam, no meio da mata. O encantado tenta sair da mata, mas não consegue. Surpreende-se passando sempre pelos mesmos locais e percebe que está na verdade andando em círculos. Em algum lugar bem próximo, o Curupira está lhe observando: "estou sendo mundiado pelo Curupira", pensa o encantado. Daí só resta uma alternativa: parar de andar, pegar um pedaço de cipó e fazer dele uma bolinha. Deve-se tecer o cipó muito bem escondendo a ponta, de forma que seja muito difícil desenrolar o novelo. Depois disso, a pessoa deve jogar a pequena bola bem longe e gritar: "quero ver tu achares a ponta". A pessoa mundiada deve aguarda um pouco para recomeçar a tentativa de sair da mata.
Seus pés virados para trás servem para despistar os caçadores, que ao irem atrás das pegadas, vão na direção errada. Para que isso não aconteça, caçadores e lenhadores costumam suborná-lo com iguarias deixadas em lugares estratégicos. O Curupira, distraído com tais oferendas, esquece-se de suas artes e deixa de dar suas pistas falsas e chamados enganosos.
Os seringueiros e caçadores para se protegerem do curupira adaptaram um costume indigena: fazem oferendas de pinga e fumo na entrada da floresta.
Ao deliciar-se com a oferenda ou ao sentar-se na sobra das mangueiras para comer os frutos. Lá fica entretido ao deliciar cada manga ou gole de pinga. Mas se percebe que é observado, o Curupira logo sai correndo, e numa velocidade tão grande que a visão humana não consegue acompanhar. "Não adianta correr atrás de um Curupira", dizem os caboclos, "porque não há quem o alcance".

Saci-Pererê

O Saci-Pererê é uma assombração das matas e áreas rurais. Que teve sua origem presumida entre os indígenas da região das Missões, no Sul do país, por onde se espalhou em sua quase totalidadeSua figura, muito pequenina, é a de um negrinho perneta. Usa um gorro vermelho, fuma um cachimbo rudimentar, o pito, e tem as mãos furadas. O mito do saci é o resultado da convergência e mistura das crenças das três etnias que, historicamente, entre a colonização e o Império, formaram o povo brasileiro: índios, portugueses e negros.



Entre os tupi-guarani, relaciona-se a uma ave chamada Matinta-Perê [ou Matinta-Pereira] que, postada sobre uma só perna, emite um canto sombrio considerado de mau-agouro. Até hoje, uma das características e sinal da presença do saci é o seu assovio. A tradição, nascida no extremo sul, migrou com os índios para o centro-oeste e sudeste chegando, eventualmente ao norte-nordeste do país. É de origem indígena a denominação popular da ave: Saci, também chamada de "Peito-ferido".
Os portugueses fundiram a idéia da ave com as também pequenas criaturas dos bosques europeus, anõezinhos, alguns malvados, outros, apenas travessos que aparecem nos contos de fadas, como no clássico de Grimm Rumpelstiltskin: "um anãozinho muito feio dançando em uma roda de fogo com uma perna só". A idéia do pássaro foi, então, antropomorfizada. Mais tarde, os negros forneceram sua contribuição concebendo os sacis como almas penadas de crianças mestiças, bastardas, fruto das relações entre escravas e senhores, rejeitadas e freqüentemente abandonadas nas matas.

Finalmente, quando o mito se consolidava, entre os séculos XVIII e XIX, surgiu uma versão sobre o nascimento dos sacis, descrita por Monteiro Lobato em sua obra infanto-juvenil O Saci: eles nasceriam nos seguimentos do bambu gigante chamado Taquaruçu onde se desenvolveriam até que, estando plenamente e magicamente formados, incluindo o gorro e o pito, rompiam as hastes e ganhavam o mundo passando a freqüentar fazendas e vilarejos onde praticam suas "artes": gorar ovos, chupar o sangue das vacas e cavalos, destes, também se ocupando em trançar-lhes as crinas, rezando o milho nas panelas para frustrar o desabrochar das pipocas, azedando o leite, gorando ovos, roubando fumo, que tanto apreciam, fazendo sumir pequenos objetos para perturbar a ordem doméstica, confundindo o caminho dos tropeiros e viajantes, assustando os animais com seu peculiar assovio.Essas travessuras, o saci faz somente para se divertir.

Como assombração que é, o saci tem o poder de aparecer e desaparecer por encanto e capturá-lo é é um procedimento relativamente difícil Segundo a tradição, relatada por Monteiro Lobato, a circunstância ideal para pegar um saci é em dias de ventania, quando aparecem redemoinhos de poeira e folhas secas. Produzir esses redemoinhos é uma das diversões dos sacis que, girando sobre a perna única, posicionam-se no centro da formação. O "caçador", munido  com uma peneira "cruzeta" [que tem duas faixas em cruz como reforço no bojo], uma garrafa de vidro bem escuro e uma rolha também marcada com uma cruz na parte superior, aproxima-se do redemoinho e lançando a peneira bem no meio, aprisiona o duende.

Em seguida, introduz a boca da garrafa levantando minimamente a peneira: o saci, buscando a escuridão, refugia-se dentro da garrafa que, então, deve ser rapidamente arrolhada. Lá permanecerá invisível, mais um truque para fazer com que pensem que conseguiu escapar. No entanto, em um dia de muito calor, quando o captor estiver imerso em profunda sonolência, ele se mostrará. Quem, além de capturar, conseguir se apossar do gorro do duende, adquire poder sobre ele, que se torna um escravo de quem realizar a proeza.

A função desta "divindade menor" era o controle, sabedoria, e manuseios de tudo que estava relacionado às plantas medicinais, como guardião das sabedorias e técnicas de preparo e uso de chá, mezinhas, beberagens e outros medicamentos feitos a partir de plantas.
Como suas qualidades eram as da farmacopéia, também era atribuído a ele o domínio das matas onde guardava estas ervas sagradas, e costumava confundir as pessoas que não pediam a ele a autorização para a coleta destas ervas

Besta Fera:

A Besta-fera ou bestafera é um ser mítico do folclore português. A Besta-fera é um bicho feroz, de traços indefinidos comedor de gente que solta um rugido assustador. No sentido figurado é usado para se referir a uma pessoa cruel e sem coração. A Besta ladrador é referida na novela de Amadis de Gaula como sendo uma Besta-fera: "Fora-se Amadis a desafiar a medonha besta-fera no seu fojo de rochas.

No adagiário popular diz-se que "Não há besta-fera que não se alegre com a sua companheira"
 O mito deste animal fantástico terá sido levado para o Brasil pelos colonizadores portugueses.
Também se diz que a Besta-fera é uma versão brasileira do centauro, e é muitas vezes empregada em sentido figurado para se referir a alguém que é extremamente irritado. Segundo a lenda, acredita-se que ele é o próprio Diabo, que sai do Inferno em noites de lua cheia.


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A Besta-fera tem o corpo de cavalo e o torso humano. Ele corre pelas aldeias, até encontrar uma tumba, na qual desaparece. O som de seus cascos é suficiente para aterrorizar as pessoas. Uma matilha de cães o segue; a Besta os chicoteia, e também a outros animais que encontra pelo caminho. Segundo a lenda, embora terrível, este homem-cavalo não é tão perigoso para as pessoas. A tradição diz que quando uma pessoa vê o seu rosto, ela enlouquece por vários dias, mas se recupera depois.

Boitatá:

Boitatá é um termo tupi-guarani, o mesmo que Baitatá, Biatatá, Bitatá e Batatão, usado para designar, em todo o Brasil, o fenômeno do fogo-fátuo e deste derivando algumas entidades míticas,  um dos primeiros registrados no país. O nome seria a junção das palavras tupis boi e tatá, significando cobra e fogo.

Em 1560 registrou o Padre José de Anchieta:

"Há também outros (fantasmas), máxime nas praias, que vivem a maior parte do tempo junto do mar e dos rios, e são chamados baetatá, que quer dizer cousa de fogo, o que é o mesmo como se se dissesse o que é todo de fogo. Não se vê outra cousa senão um facho cintilante correndo para ali; acomete rapidamente os índios e mata-os, como os curupiras; o que seja isto, ainda não se sabe com certeza."

No folclore brasileiro, o Boitatá é uma gigantesca cobra-de-fogo que protege os campos contra aqueles que o incendeiam. Vive nas águas e pode se transformar também numa tora em brasa, queimando aqueles que põem fogo nas matas e florestas.

Descrito como  uma serpente com olhos que parecem dois faróis, couro transparente, que cintila nas noites em que aparece deslizando nas campinas, nas beiras dos rios. Em Santa Catarina, a figura aparece da seguinte maneira: um touro de "pata como a dos gigantes e com um enorme olho bem no meio da testa, a brilhar que nem um tição de fogo".



A versão que predominou foi a do Rio Grande do Sul. Nessa região, narra a lenda que houve um período de noite sem fim nas matas. Além da escuridão, houve uma enorme enchente causada por chuvas torrenciais. Assustados, os animais correram para um ponto mais elevado a fim de se protegerem. A boiguaçu, uma cobra que vivia numa gruta escura, acorda com a inundação e, faminta, decide sair em busca de alimento, com a vantagem de ser o único bicho acostumado a enxergar na escuridão. Decide comer a parte que mais lhe apetecia, os olhos dos animais e de tanto comê-los vai ficando toda luminosa, cheia de luz de todos esses olhos. O seu corpo transforma-se em ajuntadas pupilas rutilantes, bola de chamas, clarão vivo, boitatá, cobra de fogo. Ao mesmo tempo a alimentação farta deixa a boiguaçu muito fraca. Ela morre e reaparece nas matas serpenteando luminosa. Quem encontra esse ser fantástico nas campinas pode ficar cego, morrer e até enlouquecer. Assim, para evitar o desastre os homens acreditam que têm que ficar parados, sem respirar. e de olhos bem fechados. A tentativa de escapar da cobra apresenta riscos porque o ente pode imaginar fuga de alguém que ateou fogo nas matas.

O Boto:


Diz-se que, durante as festas juninas, o boto rosado aparece transformado em um rapaz elegantemente vestido de branco e sempre com um chapéu para cobrir a grande narina que não desaparece do topo de sua cabeça com a transformação.

Esse rapaz seduz as moças desacompanhadas, levando-as para o fundo do rio e, em alguns casos engravidando-as. Por essa razão, quando um rapaz desconhecido aparece em uma festa usando chapéu, pede-se que ele o tire para garantir que não seja um boto. Daí deriva o costume de dizer, quando uma mulher tem um filho de pai desconhecido, que ele é "filho do boto".

Caboclo D’água

O Caboclo d'Água é um ser mítico, defensor do Rio São Francisco, que assombra os pescadores e navegantes, chegando mesmo a virar e afundar embarcações. Para esconjurá-lo, os marujos do São Francisco fazem esculpir, à proa de seus barcos, figuras assustadoras chamadas carrancas. Outros lançam fumo nas águas para acalmá-lo. Também são cravadas facas no fundo de canoas, por haver a crença de que o aço afugenta manifestações de seres sobrenaturais.

Os nativos o descrevem como sendo um ser troncudo e musculoso, de pele cor de bronze e um unico, grande olho na testa. Apesar de seu tipo físico, o Caboclo d'Água consegue se locomover rapidamente. Apesar de poder viver fora da água, o Caboclo d'Água nunca se afasta das margens do rio São Francisco.



Quando não gosta de um pescador, ele afugenta os peixes para longe da rede, mas, se o pescador lhe faz um agrado, ele o ajuda para que a pesca seja farta. Há relatos de que ele também pode aparecer sob a forma de outros animais. Um pescador conta ter visto um animal morto boiando no rio; ao se aproximar com a canoa, notou que se tratava de um cavalo, mas, ao tentar se aproximar, para ver a marca e comunicar o fato ao dono, o animal rapidamente afundou. Em seguida, o barco começou a se mexer. Ao virar-se para o lado, notou o Caboclo d'Água agarrado à beirada, tentando virar o barco. Então o pescador, lembrando-se de que trazia fumo em sua sacola, atirou-o às águas, e o Caboclo d'Água saiu dando cambalhotas, mergulhando rio-abaixo


Caipora:

Caipora é uma entidade da mitologia tupi-guarani. A palavra “caipora” do tupi caapora quer dizer "habitante do mato".

No folcore brasileiro, é representada como um pequeno índio de pele escura, ágil, nu, que fuma um cachimbo e gosta de cachaça.

Habitante das florestas, reina sobre todos os animais e destrói os caçadores que não cumprem o acordo de caça feito com ele. Seu corpo é todo coberto por pelos. Ele vive montado numa espécie de porco-do-mato e carrega uma vara. Aparentado do Curupira, protege os animais da floresta. Os índios acreditavam que o Caipora temesse a claridade, por isso protegiam-se dele andando com tições acesos durante a noite.

No imaginário popular em diferentes regiões do País, a figura do caipora está intimamente associada à vida da floresta. Ele é o guardião da vida animal. Apronta toda sorte de ciladas para o caçador, sobretudo aquele que abate animais além de suas necessidades. Afugenta as presas, espanca os cães farejadores, e desorienta o caçador simulando os ruídos dos animais da mata. Assobia, estala os galhos e assim dá falsas pistas fazendo com que ele se perca no meio do mato. Mas, de acordo com a crença popular. é sobretudo nas sextas-feiras, nos domingos e dias santos, quando não se deve sair para a caça, que a sua atividade se intensifica. 

Mas há um meio de driblá-lo. O Caipora aprecia o fumo. Assim, reza o costume que, antes de sair numa noite de quinta-feira para caçar no mato, deve-se deixar fumo de corda no tronco de uma árvore e dizer: "Toma, Caipora, deixa eu ir embora". A boa sorte de um caçador é atribuída também aos presentes que ele oferece. Assim, por sua vez, os homens encontram um meio de conseguir seduzir esse ente fantástico. Mas fracasso na empreitada é atribuído aos ardis da entidade. No sertão do Nordeste, também é comum dizer que alguém está com o Caipora quando atravessa uma fase de empreendimentos mal sucedidos, e de infelicidade.

Há muitas maneiras de descrever a figura que amedronta os homens e que, parece, coloca freios em seus apetites descontrolados pelos animais. Pode ser um pequeno caboclo, com um olho no meio da testa, cocho e que atravessa a mata montado num porco selvagem; um índio de baixa estatura, ágil; um homem peludo, com vasta cabeleira.

Segundo o folclorista Luís da Câmara Cascudo, "ser caipora é o mesmo que ter azar, ter sorte madrasta, ser perseguido pelo destino (...). Nas lendas tupis, o caapora é representado ora como uma figura de um pé só, à maneira do saci, ora com os pés virados para trás, simbolizando por isso, como diz João Ribeiro, 'a pessoa que chega tarde e nada alcança'.


Iara

Iara ou Uiara (do tupi 'y-îara "senhora das águas") ou Mãe-d'água, segundo o folclore brasileiro, é uma sereia.

Não se sabe se ela é morena, loira ou ruiva, mas tem olhos verdes e costuma banhar-se nos rios, cantando uma melodia irresistível. Os homens que a vêem não conseguem resistir a seus desejos e pulam nas águas e ela então os leva para o fundo; quase nunca voltam vivos. Os que voltam ficam loucos e apenas uma benzedeira ou algum ritual realizado por um pajé consegue curá-los. Os índios têm tanto medo da Iara que procuram evitar os lagos ao entardecer.



Iara antes de ser sereia era uma índia guerreira, a melhor de sua tribo. Seus irmãos ficaram com inveja de Iara pois só ela recebia elogios de seu pai que era pajé, e um dia eles resolveram tentar matá-la. De noite quando Iara estava dormindo seus irmãos entraram em sua cabana, só que como Iara tinha a audição aguçada os ouviu e teve que matá-los para se defender e, com medo de seu pai, fugiu. Seu pai propôs uma busca implacável por Iara. E conseguiram pegá-la; como punição Iara foi jogada bem no encontro do rio Negro com Solimões. Os peixes a trouxeram à superfície e de noite a lua cheia a transformou em uma linda sereia, de longos cabelos e olhos verdes.
Iara era, segundo outros, a deusa dos peixes.

Mapinguari

O Mapinguari (ou Mapinguary) seria uma criatura coberta de um longo pêlo vermelho vivendo na Floresta Amazônica. Segundo povos nativos, quando ele percebe a presença humana, fica de e alcança facilmente dois metros de altura. Seus pés seriam virados ao contrário, suas mãos possuiriam longas garras e a criatura evitaria a água, tendo uma pele semelhante a de um jacaré.O mapinguari também possui um cheiro horrivel semelhante a de um gambá.
Os cientistas ainda desconhecem essa criatura. Uma hipótese que explicaria a existência do Mapinguari, sugerida pelo paleontólogo argentino Florentino Ameghino no fim do século XIX, seria o fato da sobrevivência de algumas preguiças gigantes (Pleistoceno, 12 mil anos atrás) no interior da Floresta Amazônica.

Entre muitos, o ornitólogo David Oren chegou a empreender expedições em busca de provas da existência real da criatura. Não obteve nenhum resultado conclusivo. Pêlos recolhidos mostraram ser de uma cutia, amostras de fezes de um tamanduá e moldes de pegadas não serviriam muito, já que como declarou, “