domingo, 30 de outubro de 2011

Reencarnação: minha última vida



Sou bruxo há 8 anos e sempre trabalhei minha mediunidade desde pequeno e, como sempre, fui ensinado a esquecer, rejeitar e abominar o que posso fazer.

Bom, não é sobre minha vida atual que escrevo aqui. Há alguns anos vinha tendo um sonho que persistia, como algo que se tornou cotidiano. Nele eu sempre andava com uma mulher em uma calçada de mãos dadas. Ela era linda, estava com um vestido branco que aparentava ser a moda dos anos 60 ou 70 e eu tinha deveria ter aproximadamente 4 anos. Neste passeio que fazíamos andávamos por uma rua larga como se fosse uma avenida, e quando me esforço para lembrar vejo um veículo (kombi) passando abrindo a porta e observo tiros sendo disparados. As pessoas correm e nós também. Todos querem se salvar.

A mulher correu me puxando para dentro de uma igreja. Eu me lembro de uma freira nos atendendo, minha mãe me colocando embaixo de uma banco enquanto fechavam as portas assustados. Havia muita gente. Me sentia tranquilo, porém senti um liquido quente na minha barriga.

Dormi. E essa é a última coisa que me lembro.

Sempre perguntei minha mãe se havia acontecido algo parecido conosco, porém ela disse que nunca passamos por isso.

Sei que este sonho é muito real.


Aqui estou buscando respostas em minha espiritualidade.

Minha visão de um espírito de uma senhora.



Era uma noite de inverno, em 2004, e fomos minha prima e eu para o sítio de um amigo nosso.

Quando chegamos ao sítio, o Beto nos atendeu e subimos uma pequena colina para chegarmos à casa. Vimos os filhotes e conversamos como de costume com ele. Por fim, na hora de ir embora, saí primeiro para observar as luzes do bairro, já que sua casa fica em cima desta colina. Quando virei para o quarto de ferramentas do sítio, havia uma senhora com saia branca e camiseta verde clara. Esta senhora era negra e apresentava ter certa idade. Tentei falar com ela, porém não tinha retorno.

Os dois saíram de dentro da casa me chamando. Perguntaram o que estava havendo. Falei para eles o que estava vendo, e os dois ficaram pálidos... disseram que eu estava assustando eles. Então entendi que eu era o único que via a mulher. Fiquei nervoso tentando explicar o que via, e comecei a sentir um sentimento de perda e dor, como se alguém tivesse me ofendido. Olhava para a mulher ao longe e chorava muito. Como sou médium, sabia que ela estava transmitindo seus sentimentos para mim.

Minha prima ficou desesperada, pensou que eu estava passando mal e começou a me puxar para irmos embora. Beto não sabia o que fazer. Fui carregado para casa, e conforme andávamos na rua, via uns vultos atrás de algumas árvores.

Quando cheguei em casa orei muito para a Deusa que acredito proteger aquela senhora, para iluminar seus caminhos.

No outro dia acordei mais calmo. Fui para a aula e tudo estava normal. Quando retornava para casa, meu amigo Beto me chamou e me mostrou uma foto. Para minha surpresa era a mesma que havia visto na noite anterior. Ele disse que era sua mãe que tinha morrido há muito tempo e explicou que sua família estava discutindo muito ultimamente sobre vender o sítio e dividir o dinheiro.

Depois dessa ocasião comecei a treinar minhas habilidades, e hoje consigo ter um controle melhor do que posso fazer.

Memórias de uma fada


Eu estava sentado num banquinho embaixo do pé de maracujá que fica atrás da minha casa.
Meditava e treinava minhas habilidades mentais, quando fui perceber que o clima ficou mais doce, com cheiro de ervas limpas e um pouco de terra molhada.

Tentei me concentrar na meditação, porém algo queria que eu abrisse meus olhos. Relutei para me manter concentrado, mas não consegui e vi a luz: Havia um ser na minha frente, ela era pequena com asas de cor roxa e preta, tinha uma pele que lembrava o verde das árvores, olhos grandes. Eu pisquei não crendo no que via e quando abri os olhos ela voou, bateu suas asas e foi embora,  para onde eu não sei, mas me mostrou uma coisa que fazia muito tempo que buscava:
A beleza dos elementos vive dentro de cada um de nós. 


Depois daquele dia não vi mais as fadas, mas às vezes sentado agora embaixo do pé de amora (onde ficava o maracujá) tenho a mesma sensação.